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Acadêmicos de Psicologia, Pedagogia e Letras da UNESC-Cacoal realizam visita à comunidade quilombola


No dia 14 de setembro estudantes e professores dos cursos de Pedagogia, Psicologia e Letras da UNESC-Cacoal, embarcaram para uma viagem a cidade de Costa Marques. A atividade faz parte do projeto de extensão “Expedição Costa Marques: história, identidade e resistência” coordenado pela professora Ana Paula P. Gottardi.

A atividade proporcionou aos participantes conhecer a história do Real Forte Príncipe da Beira, descrita como a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa.  O Forte está situado na margem direita do rio Guaporé, no município de Costa Marques, em Rondônia, na fronteira com a Bolívia.

No local ainda existe uma comunidade quilombola, onde os estudantes coletaram dados para uma pesquisa sobre identificações e posicionamento dos membros da comunidade relacionando ao contexto histórico cultural.

O professor Charlisson Mendes, coordenador do curso de Psicologia da UNESC-Cacoal destaca que a existência dos quilombos evidencia a ideia de que a escravidão ocorreu a partir de relações violentas e hostis. Além disso, a distribuição dos escravizados e o tráfico se deram em grandes proporções em nosso território, o que ressalta a relevância da escravidão para a constituição e formação histórico-cultural da identidade brasileira. “O objetivo geral da atividade foi coletar dados na comunidade quilombola do Forte Príncipe da Beira e produzir uma pesquisa sobre identificações e posicionamentos dos membros da comunidade, relacionando ao contexto histórico-cultural”.

Já a professora Suzi Mara Ramires, coordenadora dos cursos de Pedagogia e Letras enfatiza que, “o projeto tem como objetivo, a partir do estabelecimento de relações entre o passado e o presente da comunidade em questão, solidificar o conhecimento acadêmico por meio da interação entre teoria e prática, possibilitando a partir da visita, de entrevistas e reflexões realizadas, a compreensão e a valorização do povo e da cultura africana, além de contribuir para a pesquisa”.

A atividade se encerrou no 16 de setembro, com uma visita à Bolívia.