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Palestrantes de prestígio internacional falam sobre Climatologia na Unesc


Elian Alabi Lucci e José Mauro Palhares falaram sobre o que há de mito e verdade sobre a questão do aquecimento global

 

A convite da coordenação do curso de Engenharia Ambiental da Unesc, os palestrantes Elian Alabi Lucci e José Mauro Palhares falaram sobre Climatologia, o que há de mito e verdade sobre a questão do aquecimento global.

Bacharel em Geografia pela PUC de São Paulo, escritor da Editora Saraiva, Mestre em História, Geografia e Turismo e também diretor da Associação dos Geógrafos Brasileiros e da ARVO Comunicación da Universidade de Salamanca (Espanha), Elian Alabi Lucci, abriu a palestra defendendo que se os governos não fizerem nada, o mundo pode enfrentar a sexta extinção da vida no planeta.

“Estamos no bojo da sexta extinção da vida no mundo. A quinta foi a dos dinossauros. Sempre foram causas naturais, como a quinta, que foi um asteroide que caiu e exterminou os dinossauros. Mas, a dos dias atuais está sendo causada pela ação do homem, e se nada for feito, em 40 anos poderemos deixar de existir porque chegaremos a níveis maiores do que na quinta onda”, alertou. Com esta afirmação, o palestrante ganhou a atenção do público formado por quase 80 acadêmicos dos cursos de Engenharia Ambiental e Civil, além de Arquitetura e Urbanismo. A tese, fundamentada em dados científicos recentes e históricos, levou o público a uma reflexão mais profunda sobre o tema.

Autor do livro “Vida e Sustentabilidade”, fruto de milhares de palestras para sensibilizar os jovens para que ajudem a despertar a questão ambiental, Elian diz que a mudança passa por uma questão de atitude mais coletiva, mais global no sentido de sentir os cuidados com o planeta. “A cada dia desaparecem nove espécies animais. Existe muita retórica e poucas ações práticas dos governos e das pessoas em todo o mundo”. Elian Citou a Rio 21 e outros foruns de debates voltados a discutir o clima no planeta.
Já José Mauro Palhares, professor da Universidade Federal do Amapá, doutor em Geomorfologia, cpós-doutor em Geoturismo, Geoconservação e Geodiversidade e que também fará um segundo Pós Doutorado sobre a África com o professor Lucio Cunha, na Universidade de Coimbra, em Portugal, mostrou outra vertente científica para explicar o fenômeno planetário.

Segundo José Mauro, que realiza palestras pelo Brasil e outros países da América do Sul e da Europa, há cientistas que afirmam que a terra está resfriando e não aquecendo como é apregoado pela grande mídia mundial. Esta afirmação, amplamente amparada em conhecimento científico, criou um ambiente de grande interesse por parte do público.

José Mauro explicou que o objetivo do antagonismo nas visões científicas é justamente levar para o público duas ou três visões diferentes, mas totalmente respaldadas no conhecimento.

Ambos os palestrantes apresentaram dezenas de dados e argumentos significativos para entender o fenômeno do aquecimento global e seus efeitos na natureza e na vida em sociedade nesses tempos modernos.
Jonathan Bryan Velten Pereira, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, disse que a parte climática é importante para a Arquitetura porque quando se faz um projeto é preciso entender o clima local para pensar em questões como ventilação e insolação, que vão garantir o conforto do usuário dentro de um edifício ou residência. Projeções do futuro para a realização de projetos cada vez mais eficientes. “A palestra foi enriquecedora graças ao nível de formação e conhecimento dos palestrantes acerca do tema e, principalmente, do conteúdo formatado para o evento”, afirmou.
Para o coordenador dos Cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia da Computação, Gabriel de Paula Paciência, a palestra contribuiu não só com a formação acadêmica dos alunos, mas com a visão pessoal, fortalecendo o senso crítico, uma vez que o tema influi diretamente na vida de todas as pessoas. Gabriel lembrou do caso do calor excessivo na Europa, ocorrido na semana passada e que despertou o debate em todo o mundo.

A coordenadora geral da Unesc de Vilhena, Anny Cury, disse que a instituição é uma faculdade aberta ao conhecimento, por isso busca a integração permanente com professores de renome científico para ampliar o debate acadêmico dentro dos cursos oferecidos pela instituição.

Os trabalhos dos dois palestrantes podem ser encontrados por meio das páginas eletrônicas: www.geopalhares.com.br e no site www.elianlucci.com.br

(Paulo Mendes – Assessoria de Imprensa/Unesc)