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Alunos de Engenharia Ambiental da Unesc/Vilhena conhecem sistema de gestão de resíduos sólidos


Os técnicos expuseram também modelos de tijolos feitos de materiais recicláveis, contendo pó de vidro misturado com concreto

 

Técnicos do Serviço de Águas e Esgotos de Vilhena (Saae), ministraram palestra para os acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental da Unesc, em Vilhena. O tema foi voltado à gestão de resíduos sólidos e às novas perspectivas ambientais para a cidade.

Segundo os palestrantes, o trabalho de destinação de resíduos no município obedece padrões modernos de gestão. Duas cooperativas atuam na reciclagem para diminuir o volume de produtos que tem como destinação final o aterro sanitário.

Há também  um processo que começa na coleta seletiva e termina no aterro sanitário, mas todo esse trabalho é fruto de um investimento grande em tecnologia e, principalmente, na visão de cuidado com o Meio Ambiente que Vilhena adotou já há alguns anos e vem desenvolvendo para chegar a um patamar de excelência no serviço de coleta.

Só durante o mês de setembro, o serviço coletou 359,46 toneladas de lixo na cidade. Os investimentos entre transporte e aterramento foram de R$ 610.097,04 durante o mesmo mês.

Além do processo de coleta, os acadêmicos da Unesc tomaram conhecimento das perspectivas a curto, médio e longo prazos para Vilhena. De acordo com os palestrantes, estão em andamento projetos para a construção de uma estação de tratamento de efluentes de esgoto, reservatório de água para garantir a manutenção de água na cidade e até a instalação de containers na cidade para facilitar a coleta seletiva.

Os técnicos expuseram também modelos de tijolos feitos de materiais recicláveis, contendo pó de vidro misturado com concreto, que podem ser usados em paredes ou calçadas ecológicas. Eles são coloridos e não afetam o meio ambiente.

Para a professora Juliana de Fátima Vizu, do curso de Engenharia Ambiental, a palestra enriqueceu o conhecimento dos acadêmicos. “A palestra foi de imensa contribuição para a disciplina de gestão de resíduos sólidos. As informações de campo do Saae estão dentro de um contexto que eles aprendem em sala, mas que foram confrontados de maneira positiva com os dados trazidos pelos técnicos que vivenciam esse trabalho na prática”, informou a docente.

(Texto: Paulo Mendes)